Vejo a miséria em movimento
Minha rotina correndo
O Sol agora nascendo
E as pessoas vivendo
Estes degraus vou subindo
O dia-a-dia fluindo
Confesso agora o que sinto
Quando entro neste recinto
A comunidade se une
Neste destino impune
Objetivos tão diferentes
Mas somos todos clientes
A indiferença toma conta
Uma realidade que até espanta
A individualidade então reina
E a convivência afugenta
Burocracia envolvida
Dela depende a sua vida
Agora o ônibus apita
Que é a hora da minha saída
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Criei o poema “Ônibus” para um concurso de poesia no ônibus que iria ter na cidade. Não ocorreu a competição literária, mas o texto permaneceu – e foi para o livro.
Ele é um dos poucos que produzi sem muita inspiração, pensando em um tema e o desenvolvendo, pois prefiro escrever a partir da emoção, da excitação criativa que há em momentos (in)oportunos.
Fala exatamente das pessoas que pegam o ônibus assim que amanhece o dia e a cidade começa a funcionar...
É um poema com erros, como muitos outros, mas faz parte da minha formação como escritor. E poucos são os que acertam logo de início, bem como os que passam a acertar depois de alguns erros. Então, embora a cobrança que faço em cima de mim mesmo seja imensa, preciso aceitar que o processo erro-acerto é natural.
Bem, é mais ou menos isso o que tenho para hoje.
Até!
Minha rotina correndo
O Sol agora nascendo
E as pessoas vivendo
Estes degraus vou subindo
O dia-a-dia fluindo
Confesso agora o que sinto
Quando entro neste recinto
A comunidade se une
Neste destino impune
Objetivos tão diferentes
Mas somos todos clientes
A indiferença toma conta
Uma realidade que até espanta
A individualidade então reina
E a convivência afugenta
Burocracia envolvida
Dela depende a sua vida
Agora o ônibus apita
Que é a hora da minha saída
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Criei o poema “Ônibus” para um concurso de poesia no ônibus que iria ter na cidade. Não ocorreu a competição literária, mas o texto permaneceu – e foi para o livro.
Ele é um dos poucos que produzi sem muita inspiração, pensando em um tema e o desenvolvendo, pois prefiro escrever a partir da emoção, da excitação criativa que há em momentos (in)oportunos.
Fala exatamente das pessoas que pegam o ônibus assim que amanhece o dia e a cidade começa a funcionar...
É um poema com erros, como muitos outros, mas faz parte da minha formação como escritor. E poucos são os que acertam logo de início, bem como os que passam a acertar depois de alguns erros. Então, embora a cobrança que faço em cima de mim mesmo seja imensa, preciso aceitar que o processo erro-acerto é natural.
Bem, é mais ou menos isso o que tenho para hoje.
Até!
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PONTO DE ÔNIBUS (Roger Moreira/Maurício Defendi) Ônibus - não! / Ônibus - não! / Que é que eu tô fazendo aqui / Nesse ponto de ônibus / Quando eu tiver dinheiro / Eu prometo a mim mesmo / Que eu só vou andar de táxi / Ainda se o tempo não tivesse mudado / Ainda se o ônibus tivesse parado / E esse cara aqui do meu lado / Fica me olhando com cara de tarado / O motorista não foi nada educado / Passou na poça e me deixou encharcado / Parou à frente, superlotado / E o cobrador que nunca tem trocado [Ultraje a Rigor]
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WAITING FOR THE BUS We got the mother and the kids / We got the guy and his date / We all get mad / We all get late / Looks like somebody forgot about us / Standin' on the corner / Waitin' for a bus / Say hey mister driver man / Don't be slow / 'Cause I got somewhere I got to go / Say hey mister driver man / Drive that thing fast / My precious time keep slippin' past / Let's call the mayor let's complain / Looks like the city's done to us again / Tied up in traffic what'ya know / The damn city bus moves so slow / I said hey mister driver man / Don't be slow / 'Cause I got somewhere I got to go / Say hey mister driver man / Drive that thing fast / My precious time keep slippin' past [Violent Femmes]
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