A doença do homem
A doença do mundo
É o próprio homem
O mundo é o defunto
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A morte do homem
A morte do mundo
O homem provoca
Destrói o futuro
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O fim do ser humano
O fim de um ser profano
É culpa do homem
Do homem urbano
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O mundo é o defunto
Destrói o futuro
Do homem urbano
Chamado doença
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Ganância é o sintoma
Dinheiro transmite
Não existe cura
Apenas a morte
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MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
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Eu acho esse poema bem bom! Gosto bastante dele, pois, mesmo sem ter domínio de técnicas de escrita poética apuradas, consegui construir um jogo de versos interessante para os 17 anos que eu tinha na época. Lembro que estava consideravelmente inspirado e motivado quando o criei; e é nessas condições que escrevo os meus melhores textos. Aliás, não sou muito de lapidar poesia. Lido bastante em cima dos meus escritos em prosa e pouco em cima dos versos. Acho que é porque estes saem com maior naturalidade.
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Quanto ao assunto do poema, acredito que não é preciso explicitar algo além do que já está exposto, não é?
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É...
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Até mais!
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