terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sobre passeios e aprendizados

Tenho o dever diário de levar o meu cachorro passear – quando o clima permite, é claro (embora a minha mascote ignore preocupações mundanas, como se irá chover ou se fará frio). Nunca posso deixá-la cheirando os “verdinhos” por tempo suficiente, tendo em vista que o ser humano possui mais atividades e preocupações do que os cães – mesmo que, “racionalmente”, elas sejam inventadas, e não tarefas naturais e/ou necessárias. Contudo, por mais que o animalzinho não tenha ficado o bastante fora de seu mundo de concreto, vulgo “apartamento”, ele sempre me presenteia com sorrisos e olhares de retribuição quando sobe, em meu colo, pelas escadas do prédio. Para ele, provavelmente, o sentimento é de que o passeio foi curto e aborrecedor, mas que está grato por eu tê-lo levado. E essa é uma atitude que a humanidade deveria aprender.

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