quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Consciência

A consciência
É mulher.

A consciência
É mãe.

A consciência
É irmã.

A consciência
É parceira.

A consciência
É amiga.

Por quê?
Bem,

É mulher,
Porque me fascina!

É mãe,
Porque me cuida!

É irmã,
Porque me protege!

É parceira,
Porque me acompanha!

É amiga,
Porque me orienta!


(MENDEL, G. M.. Sobretudo. Erechim-RS: EdiFAPES, 2010. p. 20.)


Este é um texto que fala sobre a importância da consciência para quem a usa. Muitas vezes a nossa consciência é chata e irritante, porém preserva a nossa integridade física, mental e emocional em inúmeras situações.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O que é um hipertexto?

(Atividade solicitada para o curso PROINFO.)

Conforme é apresentado em Führ e Calgaroto (28 de novembro de 2011), "[...] o hipertexto é um texto escrito (digital ou em papel) com citações que nos levam a outras informações, cuja leitura contribuirá para a ampliação da aprendizagem por descoberta. No meio digital ela é apresentada em forma de links e na forma tradicional através de citações, anotações, notas de rodapé, verbetes, termos em dicionário, entre outros." (Disponível em: link 01. Acesso em: 28 de outubro de 2013.)

O acesso a uma gama ilimitada de informações pode ser apontado como a principal vantagem do hipertexto, enquanto que a leitura superficial dessas informações pode ser colocada como a desvantagem mais latente ao se trabalhar como esse gênero. Ou seja, as pessoas procuram esses textos buscando esclarecimento sobre um determinado assunto, porém, ao se depararem com um número elevado de outros textos interligados àqueles primeiros, vão até esses links e perdem o foco durante a sua atividade de leitura e/ou pesquisa.


(Charge disponível em: link 02. Acesso em: 28 de outubro de 2013.)

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Despretensioso ser

Todo ser humano
Tem alguma pretensão;
Mesmo um tal sujeito,
Despretensioso ser.

O despretensioso
Segue apenas
A religiosa pretensão
De não ser pretensioso.

Sendo assim,
Acredite em mim...
Se quiser.

Faço, então,
A conclusão:
Não existe inocência plena!


(MENDEL, G. M.. Sobretudo. Erechim-RS: EdiFAPES, 2010. p. 18.)


"Despretensioso ser" é um dos meus poemas favoritos, porque é simples e filosófico - duas características que me deixam bastante contente quando surgem em meus textos.

Nessa produção afirmo que não existe ninguém despretensioso. Todos são pretensiosos e egoístas (aqui inserindo outra característica que cabe a essa reflexão), uma vez que sempre observam a vida de dentro de si mesmos e praticam aquilo que lhes convêm e que soa bonito aos seus olhos. E não acho esse fato ruim nem bom. É apenas algo que existe e que as pessoas precisam aceitar.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sobre passeios e aprendizados

Tenho o dever diário de levar o meu cachorro passear – quando o clima permite, é claro (embora a minha mascote ignore preocupações mundanas, como se irá chover ou se fará frio). Nunca posso deixá-la cheirando os “verdinhos” por tempo suficiente, tendo em vista que o ser humano possui mais atividades e preocupações do que os cães – mesmo que, “racionalmente”, elas sejam inventadas, e não tarefas naturais e/ou necessárias. Contudo, por mais que o animalzinho não tenha ficado o bastante fora de seu mundo de concreto, vulgo “apartamento”, ele sempre me presenteia com sorrisos e olhares de retribuição quando sobe, em meu colo, pelas escadas do prédio. Para ele, provavelmente, o sentimento é de que o passeio foi curto e aborrecedor, mas que está grato por eu tê-lo levado. E essa é uma atitude que a humanidade deveria aprender.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A visão mais maravilhosa do mundo

A previsão era de tempestade com raios. E foi o que aconteceu.

Assim, em uma tarde chuvosa de segunda-feira, eu lia sobre o Gre-Nal 398 no Zero Hora e o meu cachorro, ao lado da moderna TV desligada, entediava-se em sua caminha. Fiquei comovido diante da tristeza dele, mas eu realmente estava com muita vontade de ler os comentários a respeito do jogo. Então, solucionando o "problema", sentei no chão, em frente ao bichinho, deitando o jornal sobre o tapete. E, para ser menos insensível, enquanto virava as páginas com a mão direita, adulava o animal com a esquerda.

Contudo, o cãozinho, dando-me um legítimo tapa de luva, levantou-se, abocanhou o esquecido ossinho que eu havia lhe comprado, estirou-se em cima da enorme publicação aberta e me lançou AQUELE OLHAR CONVIDATIVO. Gargalhei espontaneamente, considerando-me um idiota imprestável, diante da visão mais maravilhosa do mundo. Eu havia apenas ignorado Deus.