É perigoso ficar em casa
É perigoso sair
É perigoso mandar brasa
É perigoso se esvair
É perigoso fazer
É perigoso não fazer
É perigoso refazer
É perigoso desfazer
É perigoso proibir
É perigoso liberar
É perigoso reagir
É perigoso atacar
É perigoso pensar
É perigoso relaxar
É perigoso organizar...
Ou desorganizar
É perigoso se expor
É perigoso se esconder
É perigoso se opor
É perigoso se render
É perigoso dormir
É perigoso acordar
É perigoso oprimir
É perigoso aceitar
É perigoso demais
Ser um bom jovem rapaz
Nesse mundo fugaz
Nesse mundo voraz
Tudo é perigoso
Nada é seguro
Mas ser um nada é perigoso
Quando tudo é inseguro
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Sobre este poema não comentarei nada. Quero deixá-lo intacto para reflexão. Gostaria de salientar apenas que ele parece um texto um tanto quanto idiota. Mas só parece.
Vou adicionar duas músicas da banda Cólera como complemento, para que a leitura seja mais rica:
MEDO: Às vezes tenho medo / Às vezes sinto minha mão / Presa pelo ar / E quando eu olho em volta / Encontro uma multidão / Presa pelo ar. / Às vezes tenho raiva / Às vezes sinto que a ilusão / Me faz recuar / Pois muita gente mente / Pois muita gente dá a mão / Só pra empurrar. / SÓ PRA EMPURRAR / SÓ PRA EMPURRAR / TE DÃO A MÃO, TE DÃO A MÃO / SÓ PRA EMPURRAR!
SOMOS VIVOS: Sempre, sempre suicido meu orgulho pessoal / Por que a gente nunca sabe / Se sabemos pra valer. / Quando pego o trem subúrbio / Caio dentro do real / Cada um é um universo / Face a face com você! / SOMOS VIVOS / MAS NASCEMOS SEMPRE QUE ERRAMOS. / ATÉ QUANDO VAMOS ESCONDER OS NOSSOS BRAÇOS? / Sinto que não temos tempo / Aumentou a pulsação / Dê uma olhada para cima / Dê uma olhada pra você. / Quando pego o trem subúrbio / Caio dentro do real / Cada um é um universo / Face a face com você!
É perigoso sair
É perigoso mandar brasa
É perigoso se esvair
É perigoso fazer
É perigoso não fazer
É perigoso refazer
É perigoso desfazer
É perigoso proibir
É perigoso liberar
É perigoso reagir
É perigoso atacar
É perigoso pensar
É perigoso relaxar
É perigoso organizar...
Ou desorganizar
É perigoso se expor
É perigoso se esconder
É perigoso se opor
É perigoso se render
É perigoso dormir
É perigoso acordar
É perigoso oprimir
É perigoso aceitar
É perigoso demais
Ser um bom jovem rapaz
Nesse mundo fugaz
Nesse mundo voraz
Tudo é perigoso
Nada é seguro
Mas ser um nada é perigoso
Quando tudo é inseguro
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Sobre este poema não comentarei nada. Quero deixá-lo intacto para reflexão. Gostaria de salientar apenas que ele parece um texto um tanto quanto idiota. Mas só parece.
Vou adicionar duas músicas da banda Cólera como complemento, para que a leitura seja mais rica:
MEDO: Às vezes tenho medo / Às vezes sinto minha mão / Presa pelo ar / E quando eu olho em volta / Encontro uma multidão / Presa pelo ar. / Às vezes tenho raiva / Às vezes sinto que a ilusão / Me faz recuar / Pois muita gente mente / Pois muita gente dá a mão / Só pra empurrar. / SÓ PRA EMPURRAR / SÓ PRA EMPURRAR / TE DÃO A MÃO, TE DÃO A MÃO / SÓ PRA EMPURRAR!
SOMOS VIVOS: Sempre, sempre suicido meu orgulho pessoal / Por que a gente nunca sabe / Se sabemos pra valer. / Quando pego o trem subúrbio / Caio dentro do real / Cada um é um universo / Face a face com você! / SOMOS VIVOS / MAS NASCEMOS SEMPRE QUE ERRAMOS. / ATÉ QUANDO VAMOS ESCONDER OS NOSSOS BRAÇOS? / Sinto que não temos tempo / Aumentou a pulsação / Dê uma olhada para cima / Dê uma olhada pra você. / Quando pego o trem subúrbio / Caio dentro do real / Cada um é um universo / Face a face com você!