Exilado e preso
É como estou agora.
Mas esse já não é
Mais um poema triste.
Tenho um livro na mão
E dois voando...
Eles são meus amigos -
E não sustentam a solidão.
Esses livros, os três,
São cárceres benditos.
E suas páginas...
São carcereiros de ideias.
***
Isso, então, é a razão do livro:
- Aprisionar ideias fujonas,
Ideias livres e contra a lei.
Por qual motivo? Eu sei!
- Resgatar no ser humano
O que está morto dentro dele.
(BACCA, A. A.; GONÇALVES, C.. Poesia do Brasil. Vol. 8. Bento Gonçalves-RS: Grafite, 2008. p. 191)
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