Estão cobrando de mim um personagem novo
Estão cobrando de mim a relação com o povo
Estão cobrando de mim uma atitude moderna
Estão cobrando de mim uma postura deserta
Estão sonhando por mim o que desejam por eles
Estão vivendo por mim o que viveram por eles
Estão fazendo por mim o que fizeram por eles
Estão mostrando p’ra mim um mundo feito p’ra eles
Eu não pedi p’ra nascer
Eu não nasci p’ra viver
Eu não vivi p’ra sofrer
Eu não sofri p’ra morrer!
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Esse poema é um discurso gritante dentro da minha cabeça, porque fala de algo que sentirei na pele por toda a vida: pressão.
A primeira estrofe, clara como é, fala das constantes cobranças que o mundo e os outros fazem: criar personagens para saber como lidar com as diversas situações; construir amizades para não ter que sobreviver sozinho e, assim, se ferrar (já que o ser humano vive em sociedade); agir de acordo com os outros para não ser chato; e ser menos sério, ou mais malandro, pois, como aponta um dos ditados modernos mais recorrentes, “bonzinho só se fode!”.
A outra revela que neste mundo é impossível ficar em paz, tendo em vista que se vive com os outros e eles querem que você seja mais um – mais um dos inúmeros patéticos que se encontra por aí.
E a última, através de um jogo que considero bastante eficiente, mostra envolventemente a profundidade da agonia que apresenta alguém que não se sente confortável por aqui.
Mas...
Há também o sentido do segundo título do poema, “Transição”, diretamente relacionado ao que foi exposto acima, uma vez que ao se sair da adolescência tudo muda: a visão de mundo, as expectativas, as preocupações, a posição da pessoa no meio, etc.
FIM!
Estão cobrando de mim a relação com o povo
Estão cobrando de mim uma atitude moderna
Estão cobrando de mim uma postura deserta
Estão sonhando por mim o que desejam por eles
Estão vivendo por mim o que viveram por eles
Estão fazendo por mim o que fizeram por eles
Estão mostrando p’ra mim um mundo feito p’ra eles
Eu não pedi p’ra nascer
Eu não nasci p’ra viver
Eu não vivi p’ra sofrer
Eu não sofri p’ra morrer!
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Esse poema é um discurso gritante dentro da minha cabeça, porque fala de algo que sentirei na pele por toda a vida: pressão.
A primeira estrofe, clara como é, fala das constantes cobranças que o mundo e os outros fazem: criar personagens para saber como lidar com as diversas situações; construir amizades para não ter que sobreviver sozinho e, assim, se ferrar (já que o ser humano vive em sociedade); agir de acordo com os outros para não ser chato; e ser menos sério, ou mais malandro, pois, como aponta um dos ditados modernos mais recorrentes, “bonzinho só se fode!”.
A outra revela que neste mundo é impossível ficar em paz, tendo em vista que se vive com os outros e eles querem que você seja mais um – mais um dos inúmeros patéticos que se encontra por aí.
E a última, através de um jogo que considero bastante eficiente, mostra envolventemente a profundidade da agonia que apresenta alguém que não se sente confortável por aqui.
Mas...
Há também o sentido do segundo título do poema, “Transição”, diretamente relacionado ao que foi exposto acima, uma vez que ao se sair da adolescência tudo muda: a visão de mundo, as expectativas, as preocupações, a posição da pessoa no meio, etc.
FIM!
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TEXTOS COMPLEMENTARES:
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Pressão social (Banda: Plebe Rude) Há uma espada sobre a minha cabeça / É uma pressão social que não quer que eu me esqueça / Que tenho que estudar, que eu tenho que trabalhar / Que tenho que ser alguém, não posso ser ninguém / Há uma espada sobre a minha cabeça / É uma pressão social que não quer que eu me esqueça / Que a minha vitória é a derrota dele / E o meu lucro é a perda de dele / Que eu tenho que competir, que eu tenho que destruir / Há uma espada sobre a minha cabeça / É uma pressão social que não quer que eu me esqueça / Que eu tenho que conformar, conformar é rebelar / Que eu tenho que rebelar, rebelar é conformar / E quem conforma o sistema engole / E quem rebela o sistema come / E quem conforma
Alien (Banda: Devotos) Eu vim aqui mesmo sem planos / Estou aqui não sei porquê / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Não quero falar dos meus sonhos / Não quero pedir para viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Eu tenho o sono dos anjos / Eu tenho a fome de viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Não quero falar dos meus sonhos / Não quero pedir para viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder... / Não quero me perder!!!
Alien (Banda: Devotos) Eu vim aqui mesmo sem planos / Estou aqui não sei porquê / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Não quero falar dos meus sonhos / Não quero pedir para viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Eu tenho o sono dos anjos / Eu tenho a fome de viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder / Não quero falar dos meus sonhos / Não quero pedir para viver / Me ajude a ser humano / Não quero me perder... / Não quero me perder!!!
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