Eu sempre gostei muito de música! Muito mesmo! É uma daquelas coisas que fazem a minha vida valer a pena.
Algumas das canções que mais curtia na infância me acompanham até hoje. São aquelas que não podem faltar no meu celular e que povoam o meu imaginário. São aquelas que moldaram aquilo que sou em termos de ser humano. São músicas das quais não consigo enjoar e que me dão uma sensação diferente, de extrema alegria, de transcendência.
Todas elas são variações do plural rock and roll, mas que, juntamente com o meu amadurecimento ao longo dos anos, me permitiram encontrar outros sons, em outros estilos musicais, que mantêm a mesma indescritível atitude presente nelas.
Escolhi, então, as dez mais importantes dessa seleta coletânea, as quais listarei abaixo, assim como o videoclipe de cada uma (basta clicar no nome da música).
10- Tool - Sober
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Durante a maior parte da minha infância, não tivemos TV a cabo, internet nem celular. O que fazíamos, meu irmão e eu, para ter acesso a músicas diferentes das que tocavam no rádio era pedir favores aos amigos que tinham acesso à emissora de televisão MTV (quando ela ainda prestava, até antes do ano 2000) para gravar em fitas de videocassete a maior quantidade possível de videoclipes legais. Então, assistíamos várias e várias vezes essas fitas, decorando até a sequência das canções presente nelas.
Isso durou até os meus nove anos de idade, na ocasião em que conseguimos assinar uma TV a cabo - e que, na realidade, curtimos menos do que as fitas. Mas internet e celular (dos mais simples, como o que tenho ainda hoje) só fui ter acesso durante a minha adolescência - inclusive porque as pessoas só começaram a possuir computador (com ou sem) internet e/ou celular em meados dos anos 90.
Hoje, sou sinceramente grato às oportunidades de ter tido conhecimento, cultura e educação durante a minha infância, para que se fundamentassem alicerces de qualidade no meu desenvolvimento. Pois, infelizmente, percebo que a maior parte das crianças e adolescentes da atualidade tem o mundo nas mãos, tem todas as possibilidades do mundo, porém usam de toda essa tecnologia para ouvir as mesmas músicas de baixa qualidade que tocam na maioria das emissoras de rádio de nosso país, além de não possuir aquela vontade de conhecer coisas diferentes que uma grande parcela das crianças e adolescentes tinham nos anos 90.
É que, de certa maneira, as facilidades, os atalhos, acomodam o ser humano, cujo cérebro vai atrofiando, assim como o restante do corpo.
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