sábado, 9 de julho de 2016

O nó da garganta (02/07/2012)

O céu derrama por mim
As lágrimas que já não posso.
Nesta sina zombeteira,
Tive bons (poucos) momentos –
Mas as pancadas fixaram em mim
O gosto amargo de dor-raiva-cansaço.

Pois bem!
Enquanto o céu está aos prantos,
Caminho sem saber o motivo,
Sonhando com paz e invisibilidade,
Rumo ao incerto da indiferença.



(MENDEL, G. M.. Entretanto. Erechim-RS: AllPrint Varella, 2013.)



Em um período que estou relativamente bem, é meio estranho postar um poema tão triste. Mas, às vezes, a tristeza se apodera de mim e me faz escrever coisas desse tipo. Não hoje!

Nenhum comentário:

Postar um comentário