O céu derrama por mim
As lágrimas que já não posso.
Nesta sina zombeteira,
Tive bons (poucos) momentos –
Mas as pancadas fixaram em mim
O gosto amargo de dor-raiva-cansaço.
Pois bem!
Enquanto o céu está aos prantos,
Caminho sem saber o motivo,
Sonhando com paz e invisibilidade,
Rumo ao incerto da indiferença.
(MENDEL, G. M.. Entretanto. Erechim-RS: AllPrint Varella, 2013.)
Em um período que estou relativamente bem, é meio estranho postar um poema tão triste. Mas, às vezes, a tristeza se apodera de mim e me faz escrever coisas desse tipo. Não hoje!
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