domingo, 8 de maio de 2011

Dor de cabeça

Dor repentina
Dor passageira
Dor que alucina
Dor costumeira

Resultado do acúmulo
Resultado do exagero
Resultado do infortúnio
Resultado de um anúncio

A denúncia da doença
A pronúncia da sentença
O prenúncio de uma queda
O prescrito de uma era

Ela é sempre um alerta
P’ra esse demente estilo de vida
Ela é sempre o produto
Dessa fervente alma esvaída

[...]

Muitas coisas podem ser ditas
No verso de qualquer lugar
Dizer aquilo que ninguém quer saber
Mostrar aquilo que todos querem esconder


MENDEL, G. M. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.


"Dor de cabeça" é um dos meus poemas mais significativos, tendo em vista que sempre tive intensas dores de cabeça, cuja força e frequência normalmente me transmitem medo e preocupação.

Levando em conta o panorama acima descrito, procuro transcrever no texto tudo o que penso e sinto em relação a esse transtorno - o que fiz com relativa competência (acredito eu), principalmente por ter conhecimento de causa.

Por hoje é só.
Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário