sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sem dó e sem dor

Você dá conta?
Você dá conta de mim?

Você dá conta...
Desta história sem fim?

Você não sabe...
Que o amor é assim?

Você não sente...
Que a sua flor é jasmim?

Você não vê...
Que a sua cor é marfim?

Você não sabe, não sente e não vê
Que eu só sei te querer (sem poder)!

Não sente amor, não sabe a cor...
Só vê flores...;
Sem dó e sem dor!


MENDEL, G. M.. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.


* O poema "Sem dó e sem dor" até que é bonzinho: é bem construído, além de possur uma musicalidade interessante e alguns sentidos relativamente válidos.

* Ele também surgiu como letra de música (o que favoreceu a musicalidade) e acabou virando poema.

* O texto fala, basicamente, sobre romances volúveis, irresistíveis (no sentido de não resistirem ao mínimo estresse).

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