O medo que eu tenho
É o mesmo que o seu
O mesmo que eu sou
É o medo que eu tenho
Eu tenho o mesmo medo
Que você me ensinou
Eu temo tudo aquilo
Que o tempo esqueceu
Meu medo é tão cego
Que não pode enxergar
A causa desse medo
Que a cegueira enviou
É fácil ter um medo
Quando o medo quer você
É fácil ser um cego
Quando a vida é sem porquê
MENDEL, G. M.. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.
Eu gosto desse poema, porque é um texto jocoso, mas profundo. Só que não vou cometer o crime de interpretá-lo, pois isso acabaria com a riqueza dessas estrofes. Enfim, acredito que fui infinitamente feliz na construção desse poema - surgido com certa naturalidade. Simplesmente veio... e o meu trabalho foi apenas o de transcrevê-lo para o papel. É assim que surgem os melhores poemas, as melhores ideias, as melhores iniciativas.
Espero que todos tenham gostado e compreendido as mensagens explícitas e implícitas nesses versos.
É o mesmo que o seu
O mesmo que eu sou
É o medo que eu tenho
Eu tenho o mesmo medo
Que você me ensinou
Eu temo tudo aquilo
Que o tempo esqueceu
Meu medo é tão cego
Que não pode enxergar
A causa desse medo
Que a cegueira enviou
É fácil ter um medo
Quando o medo quer você
É fácil ser um cego
Quando a vida é sem porquê
MENDEL, G. M.. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.
Eu gosto desse poema, porque é um texto jocoso, mas profundo. Só que não vou cometer o crime de interpretá-lo, pois isso acabaria com a riqueza dessas estrofes. Enfim, acredito que fui infinitamente feliz na construção desse poema - surgido com certa naturalidade. Simplesmente veio... e o meu trabalho foi apenas o de transcrevê-lo para o papel. É assim que surgem os melhores poemas, as melhores ideias, as melhores iniciativas.
Espero que todos tenham gostado e compreendido as mensagens explícitas e implícitas nesses versos.