Você é gente!
A gente é você!
Você é uma coisa!
As coisas são você!
Quando você esquecer,
Esquecer de você!
Quando você estiver,
Estiver por aí!
Satânicos...
Vão parecer (seus atos)!
Orgânicos...
Vão parecer (seus traços)!
Para você entender,
Entender o porquê?
Para você se render,
Se render e vencer!
Satânicos, orgânicos...
Insensatos!
Mecânicos, eletrônicos...
Malditos!
MENDEL, G. M.. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.
O poema "Entendendo você" nasceu como uma letra de música. Na realidade, só não virou música porque não tenho habilidade para musicá-la. Ou melhor, o ritmo até já existe - e é algo do tipo Titãs do começo da carreira. Porém, o que falta é capacidade para tocá-la e gravá-la.
Nunca consegui ler esse texto como poema, tendo em vista que, basta ele surgir na minha frente, o ritmo da "música" vem a minha mente. Inclusive, as partes entre parênteses, meio sem sentido em se considerando o poema, seriam os trechos em que entraria o backing vocal.
***
O fato é que vários dos poemas que já produzi recebi¹ como canções. No entanto, por falta de recursos humanos e materiais, transformei-as em textos poéticos, de modo a facilitar a sua divulgação.
É isso.
___
1 Digo "recebi" atentando ao fato de que, quando crio um poema do qual realmente gosto, parece que ele surge de outro, como se eu estivesse possuído ou fosse uma espécie de Chico Xavier.
A gente é você!
Você é uma coisa!
As coisas são você!
Quando você esquecer,
Esquecer de você!
Quando você estiver,
Estiver por aí!
Satânicos...
Vão parecer (seus atos)!
Orgânicos...
Vão parecer (seus traços)!
Para você entender,
Entender o porquê?
Para você se render,
Se render e vencer!
Satânicos, orgânicos...
Insensatos!
Mecânicos, eletrônicos...
Malditos!
MENDEL, G. M.. Humano impresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2008.
O poema "Entendendo você" nasceu como uma letra de música. Na realidade, só não virou música porque não tenho habilidade para musicá-la. Ou melhor, o ritmo até já existe - e é algo do tipo Titãs do começo da carreira. Porém, o que falta é capacidade para tocá-la e gravá-la.
Nunca consegui ler esse texto como poema, tendo em vista que, basta ele surgir na minha frente, o ritmo da "música" vem a minha mente. Inclusive, as partes entre parênteses, meio sem sentido em se considerando o poema, seriam os trechos em que entraria o backing vocal.
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O fato é que vários dos poemas que já produzi recebi¹ como canções. No entanto, por falta de recursos humanos e materiais, transformei-as em textos poéticos, de modo a facilitar a sua divulgação.
É isso.
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1 Digo "recebi" atentando ao fato de que, quando crio um poema do qual realmente gosto, parece que ele surge de outro, como se eu estivesse possuído ou fosse uma espécie de Chico Xavier.