Os homens criam a teia
Os homens são pegos pela própria teia
Então, arrancam pedaços de si mesmos
Acreditando serem moscas tontas
As aranhas são perigosas
As moscas... podem voar
Quem não voa fica coberto de teias
Quem fica coberto de teias... devora quem pode voar
MENDEL, Guilherme Mossini. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
O poema "Moscas & Aranhas" é o último que postarei da minha primeira obra, "Humano Expresso". Esse é um dos meus textos preferidos até hoje, pois considero-o bastante simbólico, redondinho e verdadeiro. É um dos poucos escritos que salva o "Humano Expresso". É um dos poucos escritos que me salva como poeta.
***
Não sei se sou um bom escritor. Prefiro acreditar que sim. (Em verdade, apostei que sim, já que publiquei três obras e participei de outras duas.) Quiçá eu seja um autor a quem se deva dar atenção. Contudo, o abandono está fazendo com que eu me mate aos poucos, contendo a minha vontade de escrever literatura, pois poesia não vende; eu não vendo. Estou perdendo os trocos que havia poupado durante minhas modestas experiências com "ganhar dinheiro" e, como consequência, sinto que estou perdendo tempo.
Os homens são pegos pela própria teia
Então, arrancam pedaços de si mesmos
Acreditando serem moscas tontas
As aranhas são perigosas
As moscas... podem voar
Quem não voa fica coberto de teias
Quem fica coberto de teias... devora quem pode voar
MENDEL, Guilherme Mossini. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
O poema "Moscas & Aranhas" é o último que postarei da minha primeira obra, "Humano Expresso". Esse é um dos meus textos preferidos até hoje, pois considero-o bastante simbólico, redondinho e verdadeiro. É um dos poucos escritos que salva o "Humano Expresso". É um dos poucos escritos que me salva como poeta.
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Não sei se sou um bom escritor. Prefiro acreditar que sim. (Em verdade, apostei que sim, já que publiquei três obras e participei de outras duas.) Quiçá eu seja um autor a quem se deva dar atenção. Contudo, o abandono está fazendo com que eu me mate aos poucos, contendo a minha vontade de escrever literatura, pois poesia não vende; eu não vendo. Estou perdendo os trocos que havia poupado durante minhas modestas experiências com "ganhar dinheiro" e, como consequência, sinto que estou perdendo tempo.
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Tenho pena dos meus poemas. Bem que eles poderiam ter surgido para aqueles atores de novela que publicam poesia. Provavelmente seriam reconhecidos. Mas pode ser que se tornassem textos diferentes, embebidos em garbo e atenção, elogiando a paradisíaca vida que lhes seria mostrada detrás dos óculos da fama.
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