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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

BOAS NOVAS!!!

Acabei de retirar na editora a minha mais nova obra poética! Esse livro, intitulado "Entretanto", é o meu mais curto mas, provavelmente, o melhor. Ele conta com 40 poemas teoricamente adultos e 10 poemas teoricamente infantis. Isso porque qualquer público poderá tirar proveito (ou não) de qualquer um dos textos, já que escrevo pensando no crescimento pessoal dos indivíduos, e não somente de determinados grupos. Espero que todos que tiverem a oportunidade de lê-lo apreciem a leitura.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O jornaleiro e o jornalista

Há uma diferença sutil
Entre o jornaleiro e o jornalista:
Os dois distribuem informações,
Mas só o segundo tem voz
Para dizer alguma coisa.


(MENDEL, G. M.. Sobretudo. Erechim-RS: EdiFAPES, 2010. p. 25.)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Encharcados de temores e convenções

Sem medo da chuva 
Só eu e os miseráveis.
Será que já sou um miserável?
Não! Estou indiferente à chuva,
Mas não ao sol.

Indiferença, essa é a minha melhor arma!
No entanto,
Será indiferença ou conformidade?
Bem, talvez seja loucura!

Porém,
Quanto mais a loucura se aproxima de mim,
Mais eu adquiro a minha sanidade.


(MENDEL, G. M.. Sobretudo. Erechim-RS: EdiFAPES, 2010. p. 24.)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Endoface / Exoface

Ô, cara!
Ô, rosto!
Ô, face!
(vocativo...)

Ó, cara!
Ó, rosto!
Ó, face!
(evocativo...)

Minha cara não é a tua coroa!
- mas nós sabemos como modelá-las -


(MENDEL, G. M.. Sobretudo. Erechim-RS: EdiFAPES, 2010. p. 21.)


Este é um dos meus poemas mais significativos. E eu não quero assassiná-lo revelando as minhas intenções com esse texto...

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Nina, um exemplo de superação

  Nina, nossa cadelinha da raça pequinês, já está com sete anos. Contudo, sua história poderia ter sido muito diferente. Quando tinha dois anos, ela começou a “perder” as patinhas traseiras. É aí que começa o drama.
  Em pouco tempo, a Nina conquistou a todos, sempre tendo bons modos e sendo muito querida. Porém, a partir do momento em que não conseguia mais se firmar nas patas de trás, tornou-se o ser mais lamentável de se ver. Arrastava-se pelo apartamento e defecava quando tinha crises de dor. Logo que isso teve início, fomos a todos os melhores veterinários da região. O diagnóstico foi sempre o mesmo: hérnia de disco. O tratamento variava entre inúmeras seções de fisioterapia, cirurgia, tudo caríssimo e sem certeza de sucesso. Sem saber o que fazer nem suportar ver nosso amado animalzinho daquele jeito, chegamos a considerar a eutanásia como uma solução, acreditando que o descanso eterno seria melhor do que o sofrimento prolongado.
  Numa última esperança, orientados por um veterinário, começamos a administrar comprimidos de cálcio ao cãozinho, pois, segundo o especialista, a Nina estava com baixa absorção desse nutriente. Pouco depois, a nossa mascote passou a reagir ao tratamento, vindo milagrosamente a melhorar. E hoje, em meio a umas raras crises, tem uma vida extremamente normal, passeando todos os dias, correndo, brincando, sendo o mais feliz que pode junto a nossa família.
  E, assim, com a sua maneira tranquila e silenciosa, a cadelinha mostrou que, no momento em que você chega ao fundo do poço, pode simplesmente vir a levantar, desde que tenha vontade, esperança e coragem para enfrentar os problemas.