quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sem suporte
Você quer o que desconhece
Você desconhece o que você quer
Você não sabe como lidar com isso
Você não quer correr esse risco
Agarre com alma
Dedique sua vida
Agarre sua chance
Dedique seu sangue
Poças d’água não movem moinhos
Mas faça com que parem os moinhos do tempo
Persista no momento / Não deixe passar
Não permita que o vento / Insista em levar
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Esse poema mostra muito do que fui como indivíduo nos anos em que escrevi o “Humano Expresso”. Naquele tempo, eu sempre queria conquistar coisas teoricamente impossíveis. Uma delas era a publicação de um livro. Não sabia como fazer isso, a quem recorrer, aonde ir. Então, por diversas vezes caminhei pelas ruas de Erechim, com uma pasta em que constava o meu projeto de obra, em busca de informações. E, quando tudo aconteceu, foi de uma maneira inesperada, espontânea e sem medo, assim como todas as grandes conquistas da minha vida.
Você desconhece o que você quer
Você não sabe como lidar com isso
Você não quer correr esse risco
Agarre com alma
Dedique sua vida
Agarre sua chance
Dedique seu sangue
Poças d’água não movem moinhos
Mas faça com que parem os moinhos do tempo
Persista no momento / Não deixe passar
Não permita que o vento / Insista em levar
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
Esse poema mostra muito do que fui como indivíduo nos anos em que escrevi o “Humano Expresso”. Naquele tempo, eu sempre queria conquistar coisas teoricamente impossíveis. Uma delas era a publicação de um livro. Não sabia como fazer isso, a quem recorrer, aonde ir. Então, por diversas vezes caminhei pelas ruas de Erechim, com uma pasta em que constava o meu projeto de obra, em busca de informações. E, quando tudo aconteceu, foi de uma maneira inesperada, espontânea e sem medo, assim como todas as grandes conquistas da minha vida.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Namorado chiclete
Ela me mascou
Ela me usou
Depois ela cuspiu
Ela me pisou
Ela me arrastou
Depois ela sumiu
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
“Namorado chiclete” é um poema extremamente simples pelo qual eu tenho uma enorme simpatia, pois é engraçado e criativo – sem fazer muita força.
Fi-lo (“Fi-lo” é brabo. É mais antigo do que o “Fi-lo porque qui-lo.”, mas creio que essa ainda é a forma correta de se fazer tal concordância.) baseado na ideia-clichê dos namorados chiclete, que são aqueles que não desgrudam de seus queridos. Porém, inverti um pouco as coisas na minha versão da historinha, tendo em vista que, nela, comparo os namorados chiclete com chicletes mesmo – o que dá todo o tom da micro-narrativa.
***
E aí, gostaram?
Ela me usou
Depois ela cuspiu
Ela me pisou
Ela me arrastou
Depois ela sumiu
MENDEL, G. M. Humano expresso. Erechim-RS: EdiFAPES, 2007.
“Namorado chiclete” é um poema extremamente simples pelo qual eu tenho uma enorme simpatia, pois é engraçado e criativo – sem fazer muita força.
Fi-lo (“Fi-lo” é brabo. É mais antigo do que o “Fi-lo porque qui-lo.”, mas creio que essa ainda é a forma correta de se fazer tal concordância.) baseado na ideia-clichê dos namorados chiclete, que são aqueles que não desgrudam de seus queridos. Porém, inverti um pouco as coisas na minha versão da historinha, tendo em vista que, nela, comparo os namorados chiclete com chicletes mesmo – o que dá todo o tom da micro-narrativa.
***
E aí, gostaram?
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